«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

GEORGE BERNARD SHAW (1856-1950)



Escritor, jornalista e dramaturgo irlandês, autor de comédias satíricas, consequência de um espírito irreverente e inconformista.
Filho de uma tradicional, mas empobrecida família protestante, foi de início instruído por um tio, mas rejeitou a educação escolar e aos 16 anos empregou-se num escritório. Adquiriu amplo conhecimento artístico graças à mãe e às frequentes visitas à National Gallery da Irlanda. Decidido a tornar-se escritor, foi morar para Londres em 1876, porém durante mais de dez anos os seus romances foram recusados, por todos os editores da cidade, assim como a maior parte dos artigos enviados à imprensa. Tornou-se vegetariano, socialista, orador brilhante, polemista e fez as primeiras tentativas como dramaturgo.
Em 1885 conseguiu um trabalho fixo na imprensa e, durante quase uma década, escreveu resenhas literárias, críticas de arte e brilhantes colunas musicais. Sua actividade literária, em especial a produção teatral, foi uma sequência de sucessos; destacou-se também na crítica literário, teatral e musical, na defesa do socialismo, criação de panfletos, ensaios sobre assuntos políticos, económicos e sociais, sendo ainda um prolífico epistológrafo. Como crítico de teatro da Saturday Review, atacou insistentemente a pobreza qualitativa e artística da produção teatral vitoriana.
Durante a Primeira Guerra Mundial, interrompeu sua produção teatral e publicou um polémico panfleto, Common Sense About the War, no qual considerava o Reino Unido, os aliados e os alemães igualmente culpados e reivindicava negociações de paz.
Recusou o Prémio Nobel de Literatura (1925) e em suas últimas peças, intensificou as pesquisas com a linguagem não-realista, simbolista e tragicômica. Por cinco anos deixou de escrever para o teatro e dedicou-se a preparar a publicação da edição das suas obras escolhidas e ao tratado político, The Intelligent Woman's Guide to Socialism and Capitalism. De tudo o que escreveu, possivelmente a sua obra mais conhecida foi, Pygmalion, que serviu de inspiração ao filme,
My Fair Lady .

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