«Vocês sabem o que significa amar a humanidade? Significa apenas isto: estar satisfeito consigo mesmo. Quando alguém está satisfeito consigo mesmo, ama a humanidade. » Pirandello

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY (1900-1944) - [O VERDADEIRO SENTIDO DA AMIZADE]


Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry, era o terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe. Foi escritor, ilustrador e piloto na Segunda Guerra Mundial.
Com vários obstáculos, conseguiu tirar o verbete de piloto e foi admitido em 1926 na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começou uma carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar. Morreu numa missão de reconhecimento, sobre Grenoble e Annecy. Os restos do seu avião foram encontrados , mas o seu corpo nunca foi encontrado.
Escreveu mais de uma dezena de livros, os temas preferenciais eram a aviação e a guerra, principalmente a Guerra Civil Espanhola e a ocupação da França, pela Alemanha, mas há um livro que escreveu, que lhe deu uma fama imortal, que é «O Pequeno Príncipe» ou «O Principezinho», escrito em 1943 e que é o livro francês mais traduzido.

O Pequeno Príncipe, é uma obra aparentemente simples, mas se analisarmos profundamente, captamos toda a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros.
O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa, que tinha três vulcões, dois activos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa, que arruinou a tranquilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversas personagens, a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo, do que é realmente importante na vida.
O romance mostra-nos uma profunda mudança de valores e ensina-nos como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós entregamos-nos às nossas preocupações diárias, tornamos-nos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos.
[ESTE DE FACTO FOI DOS MELHORES LIVROS QUE EU LI]

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